Título: Mulher-Maravilha
Original: Wonder Woman
Diretor: Patty Jenkins
Data de Lançamento: 01 de junho de 2017
Gênero: Ação/Aventura, Fantasia
Roteiro: Allan Heinberg

Avaliação:

 Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

O filme está quase saindo de cartaz, já faz algumas semanas que assisti Mulher-Maravilha, mas a falta de tempo me impediu de escrever uma resenha.  Contudo, ainda queria postar minha crítica relacionada ao filme.  Lembrando que não sou nenhuma crítica de cinema com conhecimento técnico, então basicamente você vai ler aqui a opinião de uma fã de super-heróis e quadrinhos, apreciadora e entusiasta de cinema.

Antes de tudo, preciso ressaltar que devido aos últimos filmes do Universo Cinematográfico da DC (Batman V Superman e Esquadrão Suicida), estava totalmente sem muita expectativa para esse filme. Sempre gostei da Mulher Maravilha e cresci assistindo a animação da Liga da Justiça, mas não estava esperando nada do filme. Porém o mais  surpreende de tudo é que nunca pensei o quanto eu precisava de um filme da Mulher-Maravilha até assistir este filme.

Para quem ainda ama, ou não, filmes de super-heróis irá concordar que finalmente a DC acertou e com certeza Mulher Maravilha dá um grande respiro para o DCEU; ainda que ao mesmo tempo eleve a barra de contentamento de todos nós fãs  com relação a  qualidade dos  próximos filmes. Com a excelente atuação de Gal Gadot e sua química com Chris Pine esse filme faz sim jus ao legado da super-heroína, ainda que obviamente apresente algumas falhas que iremos abordar posteriormente.

Tudo se inicia com a Mulher Maravilha ainda criança na ilha de Temyscera e já ficamos comovidos pelo fascínio da pequena Diana em ser uma guerreira, a contragosto de sua mãe, a rainha Hipólita e para o entusiasmo de sua tia Antíope.  Depois de toda introdução passamos para a princesa amazona já crescida e treinando arduamente e aparição do piloto Steve Trevor (Chris Pine) que cai na ilha das amazonas e traz com ele toda a cruel realidade dos homens para o mundo da Diana.

A trama é cheia de cenas de ação e lutas muito bem coreografadas, como o confronto do ínicio entre a amazonas e os invasores da ilha que nos deixam até mesmo sem folego.  Claro que a qualidade das cenas de luta vem da direção brilhante de Zack Snyder ( Batman V Superman e Homem de Aço), e apesar de eu ter incontáveis ressalvas quanto ao diretor, não podemos jamais negar sua qualidade para esse tipo de cena.

Obviamente, todo mérito do filme não vai para o diretor, que simplesmente das cenas de luta, mas sim para mais nova queridinha de Hollywood a diretora Patty Jenkins, que merecidamente está sendo muito elogiada pela crítica e pelos fãs do filme. O toque sensível e ao mesmo tempo forte ao famoso estilo girl power, não pode ser deixado de lado.  Além disso, Mulher-Maravilha tem uma fotografia fantástica e figurinos incríveis.

Apesar de tudo  isso, o filme não é perfeito. Com a visão de fã eu ignoraria quase tudo isso, porque eu realmente me diverti durante o filme inteiro. Ainda sim, sendo um pouco mais crítica e analítica, o terceiro ato é um tanto problemático com efeitos especiais exageradamente artificiais e um vilão tão mal aproveitado e descartável que não perde nada para os filmes da Marvel.

Algumas criticas de pessoas que respeito levantaram foi que apesar do elemento girl power,  há coisas bem machistas no filme. Realmente há algumas coisas questionáveis, mas não vejo isso como problemático uma vez que estamos falando de um filme e personagens que se ambientam durante a Segunda Guerra Mundial.

Por fim, já podemos dizer com semanas de sua estreia que esse filme deu tão certo e está definitivamente,  salvando a reputação do DCEU. Estou ansiosa para sequencia e definitivamente para o filme da Liga da Justiça que estreia nos cinemas em dezembro.