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CinemaCríticas

It: A Coisa é o melhor filme de terror de todos os tempos?

02 outubro, 2017 por

Título: It: A Coisa
Original: It: Chapter One
Diretor: Andrés Muschietti
Data de Lançamento: 07 de setembro de 2017
Gênero: Terror, Suspense
Roteiro: Chase Palmer, Cary Fukunaga e Gary Dauberman

Avaliação:

 

Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

 

Este mês estreou nos cinemas o filme  IT: A Coisa que é uma adaptação da obra clássica homônima do mestre do terror Stephen King. A trama vem se tornando recorde de público e conquistou uma avaliação positiva da maioria dos críticos de cinema.

Primeiramente, preciso ressaltar que até hoje ainda procuro uma obra do King um pouco mais “café com leite” para conseguir ler, afinal ele é um dos maiores escritores da sua geração. Todavia como uma medrosa de mão cheia, quase não vejo filmes de terror e não li o livro fonte de adaptação da trama, obviamente pela mesma razão.De qualquer forma, mesmo morrendo de medo, acabei indo aos cinemas pois queria muito assistir este filme.

Uma das coisa das coisas que acabei lendo em muitas críticas e opiniões pela internet foram várias pessoas dizendo a seguinte frase: “mas esse filme não é terror”.  No entanto para uma pessoa que desde da infância é traumatizada pela A noite dos mortos-vivos e morria de medo de palhaço a visão do que é terror é um pouquinho diferente, por isso na minha visão considero a trama um filme terror, talvez não tão assustador quanto eu imaginava, mas o suficiente para me sentir um tanto quanto desconfortável.

O filme começa em dia chuvoso, apresentando um cenário depressivo e sombrio, quando o pequeno Georgie vai até o porão, a trama já nos passa uma tensão que começa a nos preparar para os eventos que seguem. O interessante dessa cena é que ela representa muito bem nossos medos infantis, que são essenciais para esta história. Afinal quem nunca teve medo de ir em um cômodo escuro da própria casa quando era criança,  que atire a primeira pedra.

Após essa introdução finalmente chegamos na primeira cena, na qual finalmente nos deparamos com o palhaço Pennywise (Bill Skarsgård).  A cena é clássica e não é nenhuma surpresa até para quem como eu, nunca teve contato direto com a história anteriormente.  Apesar disso, não deixa de ser um momento intenso que nos prende e também essencialmente o propulsor de toda trama narrada no filme.

O cenário do  longa nos leva para uma pequena cidade em no estado Maine durante os anos 80, o que ajuda bastante a trazer para o espectador para o clima típico de um filme de terror. Pouco a pouco vamos conhecendo os personagens principais são um grupo de crianças, conhecidos como o Clube dos Perdedores, que estão cheia de medos e traumas; além disso, elas possuem algumas características que as tornam vítimas de bullying e isso é uma das coisas que unem todas elas.

Para os fãs da série Stranger Things, assim como eu, com certeza  irão encontrar várias semelhanças e inclusive um rosto familiar do ator mirim, Finn Wolfhard que interpreta o Mike na série e Richie Tozier, na trama . Contudo não se engane, pois não é o filme que copia a série,  na verdade os irmãos Duffer ( criadores da série), já admitiram diversas vezes suas inspirações, eles buscam referências de vários lugares e eu diria principalmente das obras de Stephen King.

Com relação à alguns aspectos técnicos,  a fotografia é muito bonita e condiz totalmente com enredo e o gênero do filme. As atuações de praticamente todo elenco são excelentes, principalmente de Bill Skarsgård,  na pele do palhaço aterrorizante e do ator mirim Jackson Robert Scott, que não vem sendo muito exaltado pela participação pequena como Georgie, mas que me deixou particularmente encantada com sua mistura de inocência infantil e as cenas de terror. O CGI é de mediano a bom, deixando a desejar em alguns momentos, mas acredito que isso ocorre simplesmente pelo orçamento do filme.

Para uma  “não fã”  de terror como já mencionei, posso dizer que gostei bastante do filme e não fiquei tão amedrontada como imaginei que iria. Ainda assim, me assustei diversas vezes, principalmente com o poder dos momentos de jumpscare, mas passado isso consegui assistir tranquilamente e fiquei ansiosa pela continuação, pois para quem não sabe o próprio livro se passa em dois tempos distintos da vida dos personagens. Portanto,  se você não é medroso e ávido por spoilers pode correr e ler o livro, uma vez que o segundo filme está previsto para estrear somente em 2019.

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1 Comentário

  • […] Nós temos também uma crítica sobre o filme aqui no blog, confira aqui! […]