O primeiro contato que eu tive com esse livro foi através do filme, e me interessei de primeira ao ver quem fazia parte dele, Jennifer Lawrence e Bradley Cooper foi um bom atrativo para mim que adoro os dois. Enfim, logo vi o livro estampado em todos os lugares e mais do que depressa coloquei-o na minha listinha de prioridades para ler e foi só ele chegar que já o peguei e comecei a viajar na leitura. E não me arrependi.

A primeira impressão que tive assim que li o primeiro parágrafo era que a história começaria a ser contada quando Pat ainda era criança, mas me enganei bonito, ele só chamava sua mãe de “mamãe” por pura forma de carinho. Durante a história e como ele conta os fatos que vão acontecendo na sua vida, dá para notar vários traços de infantilidade em sua personalidade e também aparenta ser agressivo quando algo lhe tira da razão, do jeito como Pat narra a história e acredito que o autor quis deixar bem claro isso.

O jeito como ele é fiel a ex-esposa no começo, mesmo sem saber o porquê ela pediu o “tempo separados” e que estão a quase quatro anos sem se ver e ela nem o procurou é ao mesmo tempo bonito e irritante porque ele não quer enxergar as outras novas oportunidades que a vida está dando a ele por essa obsessão em praticar ser gentil para reconquistá-la.

É muito importante a mensagem que ele passa de que toda a história tem que ter seu final feliz e acreditar sempre no “lado bom da vida”, ele é otimista até demais e acaba odiando ou para ficar menos forte, criando antipatia, com aqueles que são pessimistas. Por outro lado tem a Tiffany que passou pelo mesmo estresse emocional que ele, claro que por razões diferentes, quer o tempo todo fazer com que ele “caia na real”, é bonito o fato de como eles se consideram amigos sem trocar mais do que uns pares de frases completas.

Tiffany tem uma maneira muito dela de tentar ajudar Pat a esquecer sua ex-mulher e é um tanto quanto radical, fazendo-o abandonar sua paixão pelo futebol americano para participar de um concurso de dança, e com a leitura você até chega a acreditar que é mesmo verdade. No fim parece que tudo deu errado e o plano dela foi por água abaixo, mas o final é aquilo que ficamos torcendo desde quando começamos a leitura.

“O mundo vai quebrar o seu coração de 10 formas diferentes até o domingo. Isso é garantido. Não dá para explicar isso. Ou as loucuras dentro de mim e de todo mundo.”

Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele 'lugar ruim', Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um 'tempo separados'. Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.