O livro que conta a história do nosso feiticeiro favorito, estava ansiosa para ler e conhecer um pouco da vida dele antes de se envolver com os nossos caçadores de sombras famosos. O que vemos nesse livro são várias passagens de tempos contando cada momento da vida dele, também conhecemos mais dos seus amigos Ragnor e Catarina Loss que são presença constante ao longo da história.

Nos livros de Instrumentos Mortais vemos Magnus literalmente como uma explosão de purpurina, cheio de vida e de alegria, mas vendo a sua história no transcorrer dos anos vemos uma vida repleta de tristeza e de vazio, a cada capítulo que vemos Magnus perde alguém querido, às vezes nem mesmo pelo motivo dele ser eterno e os outros meros mortais, mas mesmo por abrir mão da pessoa para um bem maior.

Ele presenciou os piores momentos do amor entre as pessoas, como as pessoas que se amavam tinham que passar por provações infinitas e pesadas para poderem ficar juntas e então eu cheguei a pensar: Será que estou lendo sobre o mesmo Magnus que conheci nos outros livros?

Mais um ponto que pensei em quanto lia o livro, eu esperava uma história com início, meio e fim, com o clímax como toda boa história de fantasia, mesmo sabendo que seria a história do feiticeiro, mas o livro foi mais um relato das fases da vida dele atrás do outro, sem um desenvolvimento. Acabou sendo biografia e está tudo bem, foi legal do mesmo jeito, mas acabou que não deu aquele gostinho de querer ficar lendo o tempo todo para saber qual seria a próxima aventura de Magnus.

Então, quando finalmente a história chega na parte que conhecemos com Valentim e Jocelyn comandando o círculo e causando as atrocidades que causaram podemos ver uma parte bem mais sombria do que foi relatado nos livros, mas sempre com um relato de uma situação específica e depois já passava para uma outra época com outro relato da vida do feiticeiro. Alec, graças a Deus, aparece entre os relatos de Magnus e percebo que estava torcendo por isso durante o livro todo, porque queria a relação dele mais detalhada, como foi desenvolvendo uma vez que eles não eram o foco em Instrumentos Mortais, mas a relação deles foi muito pouco detalhada e temos a oportunidade apenas de ver como o primeiro encontro deles foi desastroso e engraçado e completamente satisfatório para eles.

E no final, o livro termina com uma referência ao livro Cidade das Almas Perdidas que eu já nem lembro mais o que aconteceu e fiquei boiando, esperando que tivesse uma continuação para que viesse uma luz e terminasse a história dos dois.

Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.