Nesse primeiro livro conhecemos a história de Spencer e Charlote, os dois são melhores amigos e gerenciam um bar juntos, o The Lucky Spot. Aqui podemos ver que amizade entre homem e mulher existe de verdade, até se precisarem fingir um noivado que é quando as coisas começam a ficar estranhas.
O livro todo é meio superficial, aquele clichê nosso de cada dia, mas vale a leitura, pois é bem descontraído para passar o tempo entre um livro e outro. A narrativa é pelo ponto de vista do Spencer, então temos vários momentos de linguajar vulgar e obsceno, afinal estamos acompanhando os pensamentos de um homem acostumado a satisfazer várias mulheres e nunca ficar somente na vontade.
O plano deles de fingir um noivado é bom para ambas as partes, para ajudar o pai de Spencer a fechar um negócio e para tirar o ex de Charlote do pé dela, e para isso dar certo eles estabelecem algumas regras, sendo a principal delas que não estragasse a amizade deles. Mas todas as histórias que lemos com essa premissa, nós sabemos muito bem que é a primeira regra a ser quebrada.
Aos poucos vamos ver o plano deles evoluindo para algo maior, eles começam a se descobrir e ver que mesmo que sejam melhores amigos sempre teve algum outro sentimento muito bem escondido entre eles, porque eles combinam demais e todo mundo que está de fora percebe, menos eles.
É interessante ver um livro narrado pelo protagonista homem, pois tudo é muito simples, os pensamentos são menos complexos, as situações são menos complicadas. Claro que não estou dizendo que não existe profundidade nos homens, mas eles são mais objetivos e isso deixa a escrita transcorrer melhor e mais rápida sem se tornar cansativa. Uma boa dica para uma leitura rápida e descontraída.
Título: Big RockPublicação: Faro Editorial
Ano de Publicação: 2017
Pages: 224
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Agora que seu pai está envolvido na venda multimilionária dos negócios da família, ele tem de mudar. Spencer precisa largar sua vida de playboy e mulherengo e parecer um empresário de sucesso, recatado, de boa família, sem um passado – ou um presente - comprometedor... pelo menos durante esse processo. Tentando agradar o futuro comprador da rede de joalherias da família, o antiquado sr. Offerman, ele fala demais e acaba se envolvendo numa confusão. E agora a sua sócia terá que fingir ser sua noiva, até que esse contrato seja assinado. O problema é que ele nunca olhou para Charlotte dessa maneira – e talvez por isso eles sejam os melhores amigos e sócios. Nunca tinha olhado... até agora.