- Sala Arena Virtual
Hoje acompanhamos o bate papo maravilhoso sobre romance de época que teve na Bienal, as entrevistadas foram a Sarah MacLean (inclusive terminei a leitura de um livro dela hoje) e a Scarllet Peckham (O Duque que eu Conquistei), e foi mediado pela Paola Aleksandra. Todos nós sabemos que esse gênero está crescendo no Brasil ultimamente é muito importante conhecermos o processo e as inspirações que as autoras tiveram para escrever e produzir essas histórias que estão ficando famosas atualmente.
A entrevista foi pontuada por várias perguntas, inclusive das pessoas que estavam assistindo o bate papo e as respostas das duas escritoras foram bem similares o tempo todo. O contato delas com esse gênero de leitura começou quando elas eram bem jovens e desde então já sabiam que queriam escrever sobre isso e se mantém nesse estilo, mesmo não fechando as portas para outras possibilidades, mas já deixaram claro que o carro chefe delas sempre será o romance de época.
Questionadas também sobre o empoderamento feminino que elas usam e constroem personagens femininas muito independentes e fortes Sarah respondeu que sempre nas histórias dela vamos ver a mulher salvando o mocinho, elas no centro da história, podendo ser quem elas quiserem ser e Scarllet fortaleceu essa opinião dizendo que sempre busca escrever heroínas, porém costuma deixá-las com características mais reais, mais sexy.
Outro assunto importante que foi abordado é sobre a diversidade presente nas histórias e mencionaram que o lançamento da série Os Bridgertons está sendo um marco, e que a Scarllet ao escrever um livro ela pensa em dar destaques à todas as classes, não somente nas que são retratadas como realeza. E que isso está começando e vai mudar ainda mais ao longo do tempo, o gênero está evoluindo bastante desde o começo e não tende a estagnar.
Para finalizar a conversa eu achei bem legal que elas contaram suas experiências em escrever essas histórias, de onde elas tiram inspirações para os nomes de personagens e a surpresa foi que são de nomes de ruas e cidades de Londres e de prédios da faculdade em que estudaram, eu achei o máximo.
Mesmo o assunto não tendo sido muito aprofundado é legal a gente ter esse contato com as escritoras que a gente conhece e se apaixona pelas histórias, elas foram muito acessíveis e simpáticas durante toda a conversa.
