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Por que eu abandonei Conectadas?

19 julho, 2021 por

conectadas

Nesse post eu vou contar um pouquinho do que se trata o livro, como uma resenha até a parte em que eu li e falar os pontos que me fizeram deixar de lado essa leitura.

Eu sinto que uma hora vou achar aquele nacional que me prenda e que eu adore, as minhas duas últimas tentativas foram um fracasso. Conectadas da Clara Alves não me prendeu como eu esperava e mesmo me forçando a continuar a leitura, passei da metade do livro e não consegui mais, estava me arrastando nela, tentando de todas as formas, até coloquei a Alexa para ler para mim, mas não resolveu, ela acabou não fluindo para mim.

Eu também acabei achando a escrita muito juvenil e eu acho que esse tipo de leitura já não faz mais o meu estilo, já li muitas histórias em que os personagens principais eram adolescentes e a escrita e a profundidade dada à eles foram maravilhosas e que ao contrário dessa acabaram me prendendo do inicio ao fim. Um exemplo foi Cartas para Martin da Nic Stone, a história se passa no fim da adolescência do protagonista. Na verdade tudo está ligado aquilo que já não combina mais comigo e eu já não tenho mais paciência com as “problemáticas” adolescentes.

Nesse livro nós temos a Raíssa, ela começa a jogar pela internet após o seu pai deixá-la usar o seu computador e seus equipamentos, porém por ela ser uma garota ela não conseguia a ajuda necessária para poder avançar no jogo. Como forma de resolver esse jogo ela então faz um perfil masculino e então começa a se desenvolver no seu jogo até conhecer Ayla, e por já saber como é difícil uma garota ser ajudada assim que a garota pede ajuda, ela se prontifica. O livro tem representatividade LGBTQIA+ nos três protagonistas e podemos acompanhá-los um pouco nas suas descobertas, mais a da Ayla, pois a Raíssa e o Leo já parecem desde o começo bem certos e confiantes, apesar da Raíssa não ter aberto publicamente sobre isso.

O problema começa a surgir quando começa a rolar um sentimento entre a Raíssa e Ayla, muito além da amizade do jogo, uma passa a ser o porto seguro da outra, só que para Ayla que acha que está conversando o tempo todo com um garoto é mais complicado ainda, pois desde o inicio ela achava que tinha um “problema” pois anteriormente tinha se interessado por outra menina, mas ao ser ver apaixonada por Leo ela acaba desistindo dessa ideia e pensando que era só uma fase. Além também, de que ela está sendo enganada por uma pessoa que ela gosta muito e desenvolveu sentimentos.

O que ambas não contavam é que surgiria a oportunidade delas se conhecerem pessoalmente através de um evento que o desenvolvedor desse jogo delas faria em São Paulo e Ayla se agarra com unhas e dentes na possibilidade de conhecer Leo pessoalmente. E aí mais mentiras começam a aparecer.

O ponto positivo nessa história é que as protagonistas moram em Campinas e Sorocaba, mesmo já tendo alguns livros nacionais, eles sempre se passavam na capital, e como eu moro no interior meio que me senti representada. O problema todo da questão é que conforme vou lendo eu não conseguia ver uma forma da Raíssa ser perdoada pelo que estava fazendo com a Ayla.

Infelizmente não posso me aprofundar mais na resolução da história pois li somente até uns 50%, pode ser que futuramente eu sinta vontade de voltar à esse livro e finalizá-lo, se isso acontecer eu volto para dar as minhas opiniões finais.

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