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Crítica | Rua do Medo: 1994 – Parte 1

25 julho, 2021 por

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Não demanda muito de um filme de terror para me atrair, qualquer trailer bem feito, assustador, com um elenco bom já é motivo suficiente para atiçar minha curiosidade. E obviamente não foi diferente com Rua do Medo. Para quem já é familiarizado, a história é baseada em livros homônimos do autor R.L. Stine, muito conhecido pelos livros Goosebumps, que deram origem a série de TV da década de 90.

A Netflix decidiu fazer diferente dessa vez, investiram em uma trilogia de filmes que estreiam semanalmente, então tivemos, no dia 2 de julho, 1994; no dia 9 de julho 1978; e no dia 16 de julho, 1666. 

O primeiro filme da trilogia, intitulado 1994, nos traz a sensação de nostalgia de forma sublime, é uma carta de amor aos filmes slasher, sucessos dos anos 90. Leigh Janiak prestou uma tremenda homenagem aos clássicos. Eu admito que sou suspeita para falar sobre, sempre fui muito fã de terror slasher, tenho como favorita toda a franquia Pânico, então para mim, foi um prazer enorme poder ver isso como “novidade”, já que nasci um pouco tardiamente nos anos 90 para aproveitar o auge dessa cultura clássica. Tudo isso só me trouxe uma ansiedade maior para os próximos lançamentos do gênero, Pânico 5 e Halloween Kills. 

Rua do Medo 1994 nos apresenta jovens que vivem um típico caso de rivalidades entre cidades vizinhas, tendo em vista a pobre e amaldiçoada Shadyside, cidade dos desgarrados e fracassados, e a ensolarada e rica Sunnyvale, cidade dos playboys e privilegiados. Nos deparamos principalmente com o dilema de Deena (Kiana Madeira, excelente), cujo maior medo é permanecer para sempre em Shadyside e se afundar como seu pai. Shadyside é amaldiçoada pela cultura local, conhecida como a capital do assassinato, vive em constante medo do próximo acontecimento horrível. E de fato, têm razão, o da vez é o assassinato da caixa do shopping chamada Heather (Maya Hawke, saudades Stranger Things) pelas mãos do colega Ryan Torres (David W. Thompson).

É nesse momento inicial que o filme já acerta, abrir com essa cena de assassinato, digna de Pânico (1996) com Drew Barrymore correndo desesperada, coberta em sangue no maior estilo gore, nos dá a certeza que o filme não veio para brincar em serviço, que todo mundo pode morrer de uma forma ou de outra (até suspirei de nostalgia na hora, as saudades de Pânico batem forte em mim). 

O roteiro leva um certo tempo para introduzir ao espectador toda a história que o filme quer passar, a mitologia da cidade, o porquê da suposta maldição e os assassinatos, os personagens e as dinâmicas entre eles, quem é a bruxa Sarah Fier. Mas como o primeiro filme da trilogia, é essa sua função, colocar em evidência a grande ameaça que a cidade e seus residentes sofrem há mais de 300 anos. O filme faz tudo isso sem perder a essência de um bom slasher dos anos 90, entregando desde perseguições bem doidas aos jovens Sam (Olivia Scott Welch, vista em Panic da Amazon Prime), Josh (Benjamin Flores Jr.), o rapaz nerd no mundo incial da internet, Kate (Julia Rehwald), a boa moça que manda no tráfico, e o alívio cômico, Simon (Fred Hechinger), grupos de fuga mais doidos ainda, com direito a ambulância roubada e clímax em escolas cheias de sangue, e lições de moral de personagens no final. 

Ao final de tudo, temos um plot twist que nos levará direto ao epicentro dos acontecimentos de 1978, algo que comentarei em outro momento, mas já sigo extremamente ansiosa para a continuação da história. Rua do Medo 1994 é um excelente filme, um clássico sem sair do pop. Ao ver esse tipo de filme é importante lembrar que o retorno ao passado é sempre necessário, para moldarmos o futuro através das nossas ações no presente, devem ser vistos com muito carinho e empatia pelo público.

O filme está disponível na plataforma de Streaming Netflix. confira o trailer oficial abaixo:

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2 Comentários

  • Larissa
    julho 26, 2021

    Crítica muito boa ! Texto excelente ! Adorei Anna !

  • Julia
    julho 26, 2021

    Ótima crítica, vou assistir a trilogia essa semana, me deixou ansiosa.